terça-feira, 15 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ok, eu me rendo!

O guri despachou os locais do pico pra seguir em frente. Foto: ASP

Quando o guri surgiu, eu juro que acreditava num futuro campeão mundial. Ele demonstrava aquela gana por vitória que só os campeões tem. Conquistava troféus como se fosse fácil. Bem, para ele, provavelmente era.

Daí, com esta naturalidade, classificou-se para o WCT vencendo o WQS com sobras. E já na primeira etapa, em Snapers, tirou um terceiro. Pronto. Tudo se confirmava, pensei eu, junto com meio mundo.

Ledo engano. O estilo estranho (caranguejex, de caranguejo) e a falta do uso das bordas comprometeu e o guri começou a despencar ranking abaixo. No ano passado, safou-se (classificando-se para o WCT via WQS) por pouco: venceu duas etapas de WQS, aos 45 do segundo tempo, em ondas ridiculamente pequenas. Que sortudo, pensei, arranjou duas etapas com ondas que só ele consegue surfar e está lá outra vez.

Mas a história reservou uma surpresa: o guri está dando um jeito de driblar a deficiência no estilo e na surfe "boardless" com uma estratégia de competição que talvez só perca para o careca, senhor todo poderoso das competições.

Tem competido de forma impecável e a sua primeira vitória no WCT, arrisco, é uma questão de tempo. Pouco tempo. E o release da ASP, que normalmente é resumidíssimo, mencionando apenas a "panela", já não se permite mais este direito. O guri virou figurinha fácil nestes textos:

"Brazil’s Adriano de Souza, who sits 4th on the ratings, continued his roll to take out South Africans Jordy Smith and Travis Logie today. 'I can't believe I won that heat,' de Souza said."

“To have two South African guys in my heat was really hard, they know this spot well. I was sitting out back waiting for the bomb and I got it and got a 9.00 which gave me the confidence to win the heat and beat Jordy. I've been on tour for two years, so I have more experience and I think that is how I won the heat.”

sábado, 5 de julho de 2008

Neva givap!

Quando lhe dizem que você não pode fazer algo. . .

Dê uma olhada em volta. . . 




Considere todas as opções...




Então vá em frente! 




Use todas os recursos que Deus lhe deu! 




Seja criativo! 




No fim, você terá sucesso e provará que estavam errados!




Lembre-se sempre: 
Nada é impossível,

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Vale a visita

Parafraseando o amigo Júlio Adler, clica no título e vai.
(ou aqui)

Pronta para a trip

Se você é como eu e não abre mão de alguns confortos, volta e meia se pega frustrado por não conseguir se imaginar acampado em frente ao pico, dormindo ao relento e tomando banho num riacho próximo.

Bem, nossos problemas terminaram. A turma da Verdier preparou esta Kombi para nós!

Conheça melhor esta fantástica solução, clicando aqui.

Para assistir um tour virtual, clica aqui.

Inversão de valores no surf gaúcho - Parte III

Recebi um e-mail do presidente da FGS, comentando e respondendo as postagens publicadas aqui. Prometi ao Orlando que daria este espaço para ele poder se pronunciar também, afinal de contas este é um blogue democrático.

Vou publicar a mensagem recebida na sua integra. Não editei nenhuma linha. Acho melhor assim.

E aviso que esta é a última mensagem sobre este assunto que eu pretendo transcrever. O Tracks não é um local para discussões ou debates de terceiros. Aqui quem fala as bobagens ou quem acerta é o autor - que também é o alvo dos elogios ou críticas.

Portanto peço aos envolvidos que, se quiserem continuar com o debate, por favor, o façam de maneira privada. O Tracks voltará a partir de agora, à sua proposta original.

Segue o e-mail do Orlando:

"Questiono-me todos os dias, estou à frente de uma das mais importantes federações de surf da história nacional, e o que estou fazendo pelo surf gaúcho? O que me vem á memória é que há alguns anos o Estado estava mergulhado em um marasmo de eventos e realizações. Com o apoio de pessoas sérias começamos a reconstruir o surf no estado.

O primeiro ponto a ser trabalhado, era o surf amador, a base. Quando falo da base me refiro aos atletas de até 18 anos, aqueles que sonham com o surf profissional. E o que fizemos? Organizamos o calendário e o cumprimos a risca, com “migalhas de lobby político”, como alguns lunáticos dizem. Lunáticos, porque pensam na lua sem antes fazerem o dever de casa aqui na terra. Incentivamos as associações a realizarem campeonatos internos e também Amadores, algumas se organizaram e conseguiram realizar várias etapas ao longo do ano.

Pensando no futuro do esporte vimos à necessidade de envolvermos mais o seguimento do surf nas ações da FGS. Com a assessoria técnica da Fundação Conesul, propus a realização de um fórum de debates com representantes, lojistas, fabricantes e imprensa especializada para traçar novos rumos. Conduzido por mim e mediado pelo Marcelo Lopes, consultor da fundação, a primeira reunião foi um sucesso e várias metas foram traçadas, infelizmente, por disputas comerciais não foi possível dar seqüência a proposta. Espero que este texto reacenda a discussão.

Seguindo com o surf de base, começamos a pensar em como dar mais experiência aos nossos atletas e projetá-los no cenário nacional. A melhor forma seria atraindo competições importantes para o Estado e levando-os (diga-se pagando o transporte) para eventos nacionais. O que fizemos desta vez? Primeiro recuperamos a credibilidade do Estado junto as entidades nacionais (CBS e ABRASP), levando os nossos atletas amadores nas etapas do Circuito Brasileiro Amador (Maresia-SP, Stella Maris-BA e Matinhos-PR) e depois realizando três etapas do Circuito Gaúcho Profissional, colocando mais um gaúcho,Pedro Gross, no Super Surf de 2007.

Só com estas realizações já estávamos reconstruindo o surf gaudério, mas fomos além. Criamos um site oficial e um livro de regras foi postado nele. Iniciamos as transmissões ao VIVO dos eventos regionais (o primeiro Estado a fazer isso no BRASIL) e entramos de cabeça nas discussões sobre as áreas de surf e pesca. Aliás, antes de assumirmos já estávamos trabalhando, pois havia mais uma morte em rede no Estado (Xavier o último óbito-2005). Desde lá não fugimos do compromisso assumido. Buscamos as autoridades competentes e exigimos uma varredura do litoral e o cumprimento dos acordos até então firmados. A Brigada Militar percorreu o Estado de avião e lancha recolhendo todos os artefatos de pesca do mar.

No ano de 2007 traçamos a meta de fortalecer o que se havia conquistado e foi exatamente o que fizemos. O ano começou com a realização da primeira etapa do Circuito Brasileiro Amador, em Atlântida, dando assim a oportunidade para nossos atletas competirem com os melhores do Brasil em nossa casa. Resultado positivo, Vini Fornari ficou com a segunda colocação e por pouco não foi o campeão. A partir daí, continuamos o trabalho desenvolvido no ano anterior e levamos mais uma vez a equipe nas etapas do Brasileiro Amador no Rio Grande do Norte, Bahia e Espírito Santo.

No âmbito profissional realizamos o Circuito Gaúcho e Sul Brasileiro, distribuindo mais de R$ 50.000,00 reais e garantimos a vaga de mais um gaúcho, (Robson Gobatto) no Super Surf deste ano.

Nestes dois anos também buscamos o aperfeiçoamento profissional dos nossos juízes através de intercâmbios. Ora trazendo os melhores da CBS, ABRASP e ASP para trabalhar e palestrar aqui, ora mandando os nossos juízes para eventos nacionais e internacionais. Pela primeira vez na história um juiz gaúcho participou de um evento internacional da ASP fora do Estado. Luciano ”Fuka” de Matos foi ao Chile e além de representar muito bem a FGSurf voltou de lá como juiz ASP.

Já a questão das redes é um assunto complicado, que o diga o Virgilio, ex-presidente e atual Diretor de Segurança da FGSurf, que está nesta luta a muito tempo.Com o apoio desta gestão da FGSurf foi criada uma subcomissão na assembléia, pelo Deputado Vieira da Cunha, que culminou no Fórum de Tramandaí. Depois disso apresentei o Virgilio para o Deputado Sandro Boka que propôs a criação de uma Frente Parlamentar para harmonizar as tratativas entre os pescadores e os praticantes de esportes náuticos.

Harmonização é a palavra chave para um entendimento, porque até então a idéia era nós contra eles e não ao entendimento e divisão de espaços. Os pescadores são trabalhadores que necessitam do mar tanto quanto nós. Devemos sim, banir do estado os pescadores clandestinos e em minha opinião, temos que buscar alternativas para a pesca, retirando da orla as redes fixas e de passeio. Nessa linha de raciocínio conseguimos o entendimento em Xangri-lá, liberando mais de quatro quilômetros para a prática de surf no município.

Por fim a Governadora criou o Programa Surf Legal onde nomeou um grupo de trabalho específico a fim de elaborar um estudo para resolver estas questões, formado pela Secretaria de Turismo, Casa Civil, Assembléia Legislativa, Ministério Público, Brigada Militar e a Federação.

Neste ano permanecemos com a mesma determinação e comprometimento dos anos anteriores e a vantagem de já termos alcançados os objetivos iniciais, precisamos ter calma para avaliar as conquistas e traçar novas metas.

O Circuito Profissional vai muito bem obrigado, tendo distribuído até o momento R$ 65.000,00 e com a certeza de realizar pelo menos mais uma etapa, finalizando o ano como o Circuito Regional mais RICO do Brasil.

Os amadores começaram bem o ano, trouxemos uma etapa da Seletiva Rip Curl Grom Seach para Atlântida e uma etapa da Seletiva do Mundial Billabong Junior para Torres. Além de servir para esquentar os motores, nos coloca no mapa mundial de grandes competições e ainda da a oportunidade, mais uma vez, de intercâmbio para os atletas e juízes gaúchos. Neste ano o circuito está forte e com pelo menos seis etapas realizadas pela federação além das realizadas pelas associações que estão trabalhando em parceria com a FGS pelo desenvolvimento do surf.

Com tudo isso, estamos apresentando várias oportunidades para novos talentos surgirem e despontarem no cenário nacional, dando cada vez mais experiência e confiança para os nossos atletas. Mas sem continuidade no trabalho e sem representação no cenário nacional, os gaúchos não terão solidificadas estas conquistas.

Concluindo, tenho certeza de estar contribuído de forma eficiente e profissional para a segurança e o fortalecimento do SURF Gaúcho.

PS. Quem está invertendo os valores?

Orlando Carvalho
Presidente da Federação Gaúcha de Surf
WWW.fgsurf.com.br
orlandocarvalho@fgsurf.com.br
ascn@hotmail.com"